Fomos de ônibus da Barra ao Pelourinho, pegando uma linha que ia para a Praça da Sé. Um casal de turistas que estava no bus nos ajudou a saber como chegar até o Pelourinho e nos deram a dica de sempre seguir a rua principal, pois as travessas são muito perigosas. Sempre a mesma informação sobre Salvador: O Perigo!
O lugar é muito interessante, vale a pena colocar um chinelo e ir conhecer. Há zilhões de igrejas para conhecer, como a Catedral Basílica e a Igreja de São Francisco. Nesta última, um guia nos levou pelos seus corredores para conhecer um pouco da sua história. Depois, ele queria continuar nos ajudando a conhecer o Pelourinho, mas não aceitamos. Lá é assim, a palavra mais dita é "Não, obrigada!", e o pessoal insiste para tudo!
Catedral Basílica |
Caminhamos, caminhamos, subimos e descemos pelo pelourinho. A arquitetura é tombada pelo patrimônio histórico e nem mesmo as cores das casas podem ser alteradas. É muito bonitinho, e a gente se sentiu há muitos e muitos anos atrás. Claro, se não fosse a sujeira das ruas e o cheiro ruim, teria sido muito melhor.
Parece que daquela sacada azul foi onde o Michael Jackson filmou o clipe com o Olodum. |
Nós no Pelô. |
Um pouco antes do meio dia já estávamos morrendo de fome e fomos os primeiros a chegar no Sorriso da Dadá, um resturante típico de comida baiana no Pelourinho, dica do @Paposdegourmet. Lugarzinho muito bacana, todo colorido, bem legal! Comemos mini acarajés, moqueca de peixe e de sobremesa, cocada de colher para a dama e neguinho da dadá para o cavalheiro.
Moqueca de peixe servida, ainda fervendo. Muito boa! |
O Elevador Lacerda foi decepcionante, eu estava muito enganada quando esperava por algo novo, limpo e, pelo menos, com vista para a cidade baixa. Não, são elevadores comuns, é cobrada a taxa de R$0,15 para utilizá-lo, e nem dá tempo de tirar alguma foto. Não dá tempo nem vontade, porque estávamos sempre nos cuidando com medo de sermos assaltados. Haviam algums policiais no Pelourinho, o que deixou o passeio mais tranquilo, mas no Elevador não vimos nenhum. Chegando lá em baixo, a surpresa: uma chuva forte estava caindo, e como estávamos sem guarda-chuva resolvemos esperar um pouco para atravessar e ir até o Mercado Modelo. Não ficamos nem 5 minutos até um pivete passar correndo e levar a correntinha de ouro do pescoço do Lu. Foi muito rápido e quando vimos ele já estava longe.
Ok, nos culpamos, não devíamos ter saído com nada de valor. Mas, a culpa é nossa mesmo? É essa a lembrança que levaremos de Salvador, uma cidade extremamente perigosa e que não vale a pena correr todo esse risco para andar no meio do lixo.
Para meus pais e amigos, não recomendo o passeio para Salvador.
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